quarta-feira, agosto 17, 2016

Salvador, muito melhor!


Desde julho de 2015 que eu não fazia uma visita à minha terra. Não tenho acompanhado como anda a política e as polêmicas que provavelmente tantas mudanças urbanísticas devem estar gerando, mas não posso deixar de observar com empolgação, logo na volta do aeroporto, uma Avenida Paralela com várias estações de "metrô" em estágio bastante avançado. Isso não existia há 9 meses atrás.
Vi um Mercado do Peixe, no Rio Vermelho, que sempre foi um "cacete armado", agora padronizado e lindo de se ver. A praça onde fica o acarajé da Cira, toda arrumadinha. Piso novo e cheio de estilo na praça onde fica o acarajé da Dinha. Mais adiante, um deck para apreciar o mar em grande estilo. Não. Nunca vi nada parecido por ali desde me conheço por gente.

Dei um rolé numa segunda-feira, já perto das 22h, do Cristo da Barra até o Porto, pelo calçadão. Vi pessoas passeando, praticando seus esportes em paz e segurança, sem dividir o espaço com automóveis. Estas pessoas , já acostumadas, não reparavam na qualidade do ar que respiravam, mas lá estava ele, excelente de se sentir. Quem olhava para o horizonte, era presenteado com a lua nova espelhada no mar. O velho Farol, com o entorno bem mais conservado, estava lá.

Podem até falar que eu fiz o roteiro que turista faz. O roteiro das aparências. Mas também, fui a pé da Lapa ao Pelourinho. Utilizei novamente os serviços do metrô de Salvador. Estação Brotas, com parada na Lapa. Tudo lindo e confortável. Uma equipe boa para orientação e conservação do patrimônio e usuários muito mais tranquilos e educados do que nos trens de São Paulo.
Lá na Lapa reformada, fiz questão de descer até o subsolo para conferir se ainda havia o famoso mijódromo, mas no local foi instalado um banheiro muito bem estruturado. Observei algumas infiltrações que são clássicas daquela estrutura, mas no local já tinha uma equipe trabalhando no problema.

Subi as escadarias da estação da Lapa, rumo ao colégio central. O camelódromo está bem mais organizado e a circulação no local, menos sufocante. Joana Angélica e Avenida Sete de Setembro, continuam as mesmas de sempre, assim como o Pelourinho, que bem ou mal , já tinha uma mínima estrutura de suporte há algum tempo.Estive também no subúrbio ferroviário e cidade baixa. Não vi mudanças drásticas, mas um calçamento central com direito a ciclofaixa em alguns pontos e quadras de esporte públicas como também nunca tinha observado antes.

Posso continuar,relatando a minha peregrinação pela cidade e muitas outras impressões mas este, sem dúvida, foi o retorno onde mais me surpreendi positivamente com a aparência da nossa cidade. E isso me deixou orgulhoso! 

Que os recursos não se esgotem, pois os soteropolitanos merecem e também têm a obrigação de conservar e zelar pelo que foi conquistado. 

Bora, minha porra!

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