quarta-feira, agosto 17, 2016



Primeiramente, eu acho sim, que o Brasil é um país amador em muita coisa e em diversos aspectos está longe de querer melhorar. Amador é um adjetivo leve que me ocorre no momento.

O que não posso deixar de enxergar e ser contra, é esse caráter auto-depreciativo que nós temos. Nós estamos quase botando uma fezinha, para que o primeiro atentado terrorista se noticie por aqui nas olimpíadas e agora, vibramos com cada fiasco que circula sobre os problemas técnicos na vila olímpica.

Eu já estive atrás dos balcões de hotéis e sei que muitas vezes os hóspedes fazem tempestade em copo d' água. Só pra descontrair, já atendi sérias reclamações de entupimento no vaso, mas quando a manutenção ia efetuar o reparo, descobria que o problema estava no calibre descomunal do cocô que o hóspede fazia.

Ainda que sejam realmente sérios os problemas estruturais, sabem quando alguém fala mal de um familiar nosso e mesmo que esta pessoa esteja com a razão, a gente vira fera e parte instintivamente para a defesa de quem amamos? Esta é a reação que não enxergo mais nos brasileiros.

Estamos deixando gringo deitar e rolar, caindo como patinhos nos alardes desnecessários da imprensa marrom, alimentando esse ciclo auto destrutivo.

A imagem do Brasil como piada lá fora, agradece!




Agora há pouco, prestei atenção ao diálogo entre duas mulheres, onde uma largou, com indignação:

- A minha chefe foi tipo super grossa comigo.
Mais tarde, a outra, falando sobre os seus hábitos:
- Eu almoço fora, tipo todo sábado.

Aí eu comecei a enlouquecer tentando contar quantas vezes mais elas repetiriam a palavra "tipo".

Pra mim , isso é uma praga linguística que só acaba com a assertividade de qualquer frase. Pra acabar de lascar, alguns insatisfeitos utilizam o "meio que" para reforçar a palavra "tipo". Fica uma desgraça só!


Vai desculpando aí, pessoal! É que eu fiquei tipo incomodado e eu precisava meio que desabafar.

As maravilhas do nosso tempo...



O menino, no corredor do shopping, olhou para os lados, mediu os passos , tomou um impulso, correu intensamente e dali em diante deslizou por muitos metros em eternos segundos que ficaram gravados na minha memória. Ele tinha um tênis com rodinhas. Mas era um menino diferente. Usava aquele recurso como uma ferramenta para fazer coisas incríveis. Juro que foi a primeira vez que reparei de verdade num daqueles tênis.

Fiquei imaginando como seria se na minha época já existisse tênis com rodinhas. Quando meus pais me levavam ao shopping, eu preferia o Itaigara , justamente porque o piso era mais escorregadio e me permitia deslizar por mais metros, mas sem as rodinhas.


Nós que passamos dos trinta, sempre temos aquela postura nostálgica quando comparamos a nossa infância com a dos meninos "amarelos" de hoje, imaginando como éramos mais felizes. Mais felizes nada! Feliz é quem sabe aproveitar as maravilhas do seu tempo!

Política e bitolagem


O cúmulo da bitolagem é quando numa página de imóveis que eu sigo, numa postagem onde o tema é DECORAÇÃO, uma pessoa faz um comentário desta natureza.

Sem mais....


Dicção



Eu não sou fonoaudiólogo nem nada, mas uma coisa que me incomoda é a péssima dicção dos comissários (as) de bordo das nossas companhias. 

O serviço de som na maioria dos aviões, já não é dos melhores. Fica pipocando que nem rádio com problema na antena. Some isso a uns caras que falam em clima de narrador de futebol, só que desrespeitando qualquer pontuação ou entonação. E se no nosso idioma nativo, a gente já não entende nada, quando chega a hora do inglês, eles acham que acelerando para a velocidade 5 da dança do créu, enganam alguém.

Se um gringo depender de alguma instrução deles via sistema de som, tá lascado!!


Infelizmente, eu não conhecia Florence (and the machine) até um dia desses. Fui apresentado ao álbum “ How Big , How Blue, How Beautiful” , sem saber nada sobre a banda. Apenas vi uma capa estilosa, que estava sendo relativamente divulgada por aí e fui ver o que era. Tive sorte, pois depois de me viciar instantaneamente desde a primeira vez que escutei, fui pesquisar os álbuns , biografia e vídeos anteriores e percebi que estava perdendo muito por não conhecê-los.

Florence Welch possui uma voz firme, empostada e enérgica. Energia é a palavra mais correta para descrever esta álbum, que nas suas primeiras canções explode em cordas, metais, orquestras, letras intimistas e todas as faixas com aquele crescimento na medida certa. Tem sido o meu alimento, principalmente nos meus momentos de corrida, onde a gente às vezes precisa de um incentivo extra.

Para quem está procurando um bom álbum para a coleção, vale conferir!


Salvador, muito melhor!


Desde julho de 2015 que eu não fazia uma visita à minha terra. Não tenho acompanhado como anda a política e as polêmicas que provavelmente tantas mudanças urbanísticas devem estar gerando, mas não posso deixar de observar com empolgação, logo na volta do aeroporto, uma Avenida Paralela com várias estações de "metrô" em estágio bastante avançado. Isso não existia há 9 meses atrás.
Vi um Mercado do Peixe, no Rio Vermelho, que sempre foi um "cacete armado", agora padronizado e lindo de se ver. A praça onde fica o acarajé da Cira, toda arrumadinha. Piso novo e cheio de estilo na praça onde fica o acarajé da Dinha. Mais adiante, um deck para apreciar o mar em grande estilo. Não. Nunca vi nada parecido por ali desde me conheço por gente.

Dei um rolé numa segunda-feira, já perto das 22h, do Cristo da Barra até o Porto, pelo calçadão. Vi pessoas passeando, praticando seus esportes em paz e segurança, sem dividir o espaço com automóveis. Estas pessoas , já acostumadas, não reparavam na qualidade do ar que respiravam, mas lá estava ele, excelente de se sentir. Quem olhava para o horizonte, era presenteado com a lua nova espelhada no mar. O velho Farol, com o entorno bem mais conservado, estava lá.

Podem até falar que eu fiz o roteiro que turista faz. O roteiro das aparências. Mas também, fui a pé da Lapa ao Pelourinho. Utilizei novamente os serviços do metrô de Salvador. Estação Brotas, com parada na Lapa. Tudo lindo e confortável. Uma equipe boa para orientação e conservação do patrimônio e usuários muito mais tranquilos e educados do que nos trens de São Paulo.
Lá na Lapa reformada, fiz questão de descer até o subsolo para conferir se ainda havia o famoso mijódromo, mas no local foi instalado um banheiro muito bem estruturado. Observei algumas infiltrações que são clássicas daquela estrutura, mas no local já tinha uma equipe trabalhando no problema.

Subi as escadarias da estação da Lapa, rumo ao colégio central. O camelódromo está bem mais organizado e a circulação no local, menos sufocante. Joana Angélica e Avenida Sete de Setembro, continuam as mesmas de sempre, assim como o Pelourinho, que bem ou mal , já tinha uma mínima estrutura de suporte há algum tempo.Estive também no subúrbio ferroviário e cidade baixa. Não vi mudanças drásticas, mas um calçamento central com direito a ciclofaixa em alguns pontos e quadras de esporte públicas como também nunca tinha observado antes.

Posso continuar,relatando a minha peregrinação pela cidade e muitas outras impressões mas este, sem dúvida, foi o retorno onde mais me surpreendi positivamente com a aparência da nossa cidade. E isso me deixou orgulhoso! 

Que os recursos não se esgotem, pois os soteropolitanos merecem e também têm a obrigação de conservar e zelar pelo que foi conquistado. 

Bora, minha porra!

domingo, março 27, 2016

A arte de dirigir e tirar meleca


Trânsito de Sampa de manhã cedinho, já bastante intenso, mas não deixo de observar as pessoas ao volante, sonolentas, ou já irritadas, muitas delas distraídas ao celular, uma quantidade enorme de pontas de cigarro sendo arremessadas das janelas dos carros (isso merece uma resenha à parte) e muita gente que tira meleca enquanto dirige. E assim segue o fluxo...

Eu não vejo ninguém comentar que viu alguém tirando meleca ao volante. É um tema pouco debatido nos programas de TV e bastante carente de dados estatísticos. Por isso, compartilho um pouco do que observo todos os dias no meu caminho, a fim de oferecer subsídios para posteriores estudos e dissertações.

Os indivíduos que tiram meleca ao volante são 95% do sexo masculino. Os do tipo A, são mais lúcidos, possuem uma boa noção do que acontece ao seu redor. Assim que eles sentem a famosa coceirinha no nariz relutam, olham pros lados, certificam-se de que não estão sendo observados, para então discretamente iniciarem o ritual. Disfarçam coçando uma região próxima ao nariz e aos pouquinhos vão deixando a ponta do dedo entrar. Sempre dão uma paradinha, olham para os lados e vão acumulando alguns pequeninos flocos nas pontas dos dedos. O material resultante, normalmente é depositado debaixo do banco do carro.

Os motoristas do tipo B são radicais. Confiam demais nas películas escuras dos vidros, num quase estado de torpor, não se importando com o mundo ao seu redor. Enfiam o dedo no nariz sem cerimônia, demoradamente. Dão aquela olhadinha nas pontas dos dedos, analisando cor e textura da meleca, repetem a operação por algumas vezes e vão confeccionando as bolinhas, que às vezes ficam presas ao volante ou câmbio, havendo a necessidade de reiniciar o processo. Ainda não temos documentado como é feito o descarte do material, mas suspeita-se que ele é consumido pelo usuário, para que se inicie um novo ciclo, visto que em praticamente todos os casos, não há o arremesso final pela janela do veículo, nem o depósito nos bancos.

Cidadãos de bem, trabalhadores, com a habilitação em dia e sem nome sujo no Serasa. Os motoristas que tiram meleca estão por aí, e basta um olhar mais atento para percebê-los ao nosso redor. Comprovado o fato, não cabe julgá-los ou virar de costas para esta realidade. Cientes de que frequentemente apertamos as mãos destes motoristas, devemos também ter a humildade de nos classificar em algum dos tipos acima citados, quando estamos na direção. Que atire a primeira pedra quem nunca teve uma coceirinha no nariz e não colocou um destes planos em ação.

segunda-feira, novembro 09, 2015

Questão de Nivi


Sábado passado, Irineu, o pedreiro que faz uns serviços aqui em casa, estava retocando um trabalho que tinha iniciado há duas semanas. Enquanto isso, eu lá na varanda tentando instalar 2 prateleiras. Ele ofereceu ajuda, indicando que para a prateleira não ficar torta eu tinha que utilizar o nível (ferramenta popularmente conhecida como “nivi”). Aprendi a utilizar o recurso e fiquei tão empolgado que falei que a próxima compra que faria seria um “nivi”. Na mesma hora ele meofereceu o “nivi” dele de presente. Relutei em aceitar, mesmo porque tratava-se de uma ferramenta de trabalho. Ele insistiu que eu ficasse, falando que tinha outros iguais em casa. Resultado: Tudo que eu instalar agora vai ser milimetricamente no prumo. E a boa ação de Irineu, vai pro Facebook, que tá precisando de coisas assim para inspirar a galera. Quem menos tem é quem mais oferece!


sábado, outubro 24, 2015

O casal do 17°

O casal do 17° andar tem horários parecidos com os meus. Nós passeamos com os cães pela manhã e à noite e por dezenas de vezes, já cruzamos pelo elevador ,pela rua ou pelo prédio. Damos um bom dia ou boa noite e nossos cachorros, que já se conhecem, trocam aquela cheirada. O engraçado é que toda vez que precisamos dar aquela paradinha pros cães se “falarem” eles agem como se fosse a primeira vez que isso acontecesse . Fazem sempre as mesmas perguntas e fica claro que para eles, nós nunca existimos. Já tive vontade de perguntar se eles têm algum problema de memória ou que porra que é. Mundo louco.

Tempos de Speed Stick


Um aroma característico ou uma música que não parava de tocar na rádio em determinada época são memoráveis. Marcam para sempre as nossas vidas. Disso ninguém tem dúvida. Há pouco, passou um cara exalando um cheiro muito característico. Impossível não reconhecer aquele, que foi o odor que senti diariamente, em mim mesmo, por um bom período da minha vida.

Estou falando do magnífico Speed Stick, o desodorante que marcou a minha adolescência e infelizmente não é mais encontrado no Brasil. Agora, somente adquirido por importação. Marco aqui alguns amigos ex-usuários , que podem não se pronunciar, mas certamente são testemunhas do que relato.

Aplicávamos generosas camadas daquele desodorante em barra nas axilas e estávamos protegidos por um bom tempo contra o mau odor da transpiração. É claro que tinha um efeito colateral: Quando usado em excesso, após a transpiração e certo atrito das axilas com a camisa, o material começava a espumar. Era como passar sabonete no sovaco. Outro ponto é que o cheiro era marcante e fortíssimo. Alguns aromas lembravam perfume barato, ou num termo que somente os baianos reconheceriam: O famoso perfume "espanta-nigrinha". Enfim, o usuário do Speed Stick chamava a atenção por onde passava!!

Para a nossa classe social, o aroma tinha boa aceitação no bairro de Brotas, Nazaré, Tororó, centro da cidade e Praça da Piedade e Avenida Joana Angélica, por onde circulávamos com maior frequência. Por lá, fazíamos sucesso absoluto, quer nos pontos de ônibus da estação da Lapa ou no Rei do Hot Dog, na Ladeira dos Galés. Porém, se ousássemos uma escalada um pouco maior no padrão social e fôssemos parar no shopping Barra, não seríamos tão bem recepcionados pelas pessoas. Não sei se foi este o motivo por já termos sido expulsos de uma loja de discos daquele shopping (finada aki discos), provavelmente julgados pela aparência ou pelo nosso odor “barato”.

Saudosos tempos onde o Speed Stick foi responsável por combater a catinga, cumprindo a sua função com excelência e sem as firulas dos desodorantes de hoje, que abusam de tecnologias duvidosas que só servem como boas ferramentas de marketing. No fundo, a única coisa que proporcionam é um emborrachamento gradativo das axilas e das camisas e pouca eficácia contra a catinga. Fica aqui o meu protesto. Queremos dignidade!

Aguardando o Embarque...

Aeroporto de Madrid, 16/10/2014. Aguardando a hora do embarque.

Bem à nossa frente, senta-se um ruivo aparentando seus 40 anos. Inesperadamente, retira um spray da mochila e começa a borrifar nas próprias pernas. Não era possível identificar se era algum repelente ou desodorante. O fato é que ele não interrompia aquela ação, que se estendeu pelo resto do corpo e logo a senhora que estava sentada numa poltrona ao lado dele, pegou as suas bagagens, pôs no carrinho e saiu rapidamente sem olhar para trás.

Em seguida, ele guardou o spray , tirou uma lata de refrigerante de um largo bolso da calça e colocou o objeto dentro da mochila. Minutos depois, retirou de lá um picolé (desses recheados e folhados com casquinha de chocolate). Desembalou pacientemente o picolé e começou a retirar a casca de chocolate, jogando tudo no chão. Fez uma grande sujeira e pareceu um tanto agitado.
Procurando alguma forma de interlocução, olhou para mim com olhar vago e correspondi, por centésimos de segundos. Já era!!

Repetidamente, cada vez em tom mais alto, começou a falar, olhando fixamente para mim:
"I dont like chocolate in my ice cream!"
"I dont like chocolate in my ice cream!"
"I dont like chocolate in my ice cream!"

Uma expressão de transtorno começou a tomar conta da sua face. Ele batia com as mãos na própria testa. Tentei não olhar mais. Em seguida,deixei o local, com um certo receio.

Por uns instantes até pensei que se tratava de alguma pegadinha, porém não fomos procurados pela produção para que déssemos um sorriso para as câmeras escondidas. Não sou curioso nem nada, mas decorrido algum tempo, retornei ao local só para conferir se houve algum desfecho para o caso, mas lá, apenas o chão todo sujo, já com o chocolate derretido e nada do ruivo.

Podia ser uma crônica fantasiosa, mas é uma cena real das minhas andanças por aí. O ruivo me fez pensar, pois sempre da confortável posição de quem se julga normal, é fácil identificar um suposto ato insano, fazer piada, tirar sarro. De lá pra cá me questiono se hoje os mais doidos não são justamente os que cometem a loucura de serem ou aparentarem normais, tal como filosofava o saudoso Raulzito.

Será que surtei?

quarta-feira, setembro 23, 2015

Hormigas Negras - Viajando


Acho difícil alguém conhecer essa banda sensacional, mas seria injusto não comentar nada a respeito dos caras. Há 5 anos atrás, visitando Buenos Aires, na Calle Florida, me impressionei com a quantidade e qualidade dos artistas de rua que havia por lá. Para mim era algo novo, observar uma banda completa, tocando ao vivo na calçada, fazendo a sua divulgação. Super acessíveis, tinham até uma promoter com release, cds da banda, etc. Acabei trazendo os 2 primeiros álbuns deles.

Fusionam o SKA com ritmos latinos. Muito suingue e presença marcante de metais. Em tom positivo, cantam temas sociais como a realidade agoniante dos subúrbios gelados e dos excluídos, a mídia manipuladora, o futuro das nossas crianças e também exaltam as qualidades da marijuana e dos cogumelos. Dentre milhares de canções que abordam substancias entorpecentes que ha por aí, fui bastante tocado pela melódica "baguala del cocumelo" . O fungo é dissecada de maneira profunda e cheia de gratidão. Impossível escutar sem querer depois dar um pau num cogumelito e desfrutar lindas viagens. Kkk
recomendado!

Calor e bagaceira


O povo aqui em SP fica meio doido quando começa a fazer calor de verdade. A Jacuzzi do prédio atingiu a capacidade máxima! Crianças e adultos disputam a tapa o mesmo lugar. As piscinas lembram o SESC Piatã -BA aos domingos.

O agravante, pra dar mais emoção, foi um menino, que revoltado por estar de castigo em casa (segundo relatos dos que escaparam com vida) começou a atirar pedras na multidão do alto do 27' andar . Felizmente não tivemos feridos.

A água tá meio mijada, mas é pura diversão! Kkkk

O verão promete!!!!!!

p.s - Escrevi ontem, mas não postei por causa do calor.

Detox uma porra!


Aprenda a fazer iogurte grego em casa!! - Estampava a receita bastante chamativa. Aí, a gente vai lá e observa que tanto os ingredientes quanto a forma de preparo são as mesmas dos iogurtes tradicionais.

Modismo é foda. A onda agora é detox. Tudo é detox! Um dia desses observei numa lanchonete uma moça preparar um suco de acerola "detox". O suco era aguado e feito com uma polpa xexelenta de saquinho.Não levava nada in natura e ainda custava R$ 7,00. Mas tinha fila pra tomar o suco!!

O povo é besta mesmo.

RASGANDO A CALÇA


Se der um peido, a calça rasga.



O que nos sensibiliza?

Engraçado. Escutei uma notícia hoje pela manhã na rádio, onde se batia na mesma tecla do Leão “famoso” que um caçador filho da puta matou numa reserva do Zimbábue. Continuamos indignados com tudo. Só que a notícia que deu logo em seguida foi a de um garoto canadense que pescou um atum de mais de 200 Kg e agora todos estão brigando para que ele tenha o seu nome no Guiness, como a criança que pescou o maior peixe até então.

Aí eu pergunto: O ser humano só se sensibiliza com o que é mais conveniente?
Um peixe antes de morrer pescado, deve sentir a mesma dor de um leão caçado a tiro. Morre por asfixia ou quando o pescador quer antecipar, mete logo a faca nas entranhas do coitado. Mas premiar uma criança por ter pescado um peixe, pode!!

Todos choram com imagens de Baleias, golfinhos e até mesmo tubarões sendo massacrados . Mas deixa só aparecer uma barata do lado pra ver se não espatifam a coitada com o maior gosto. Será que barata sente dor? Será que insetos em geral sentem dor? E peixe? A resposta é sim!

Não vou vegano nem nada, mas achei interessante compartilhar a idéia . Sim. Estamos falando de animais. Mas quando o assunto é gente.... a lógica parece a mesma.

#hashtag

A era da poluição visual. Muita imagem, pouco conteúdo. As pessoas passam mais tempo escrevendo códigos e hashtags do que "redigindo" algo. Hashtag estamos fudidos!

quinta-feira, agosto 06, 2015

Refeição moderna





02/08/2015

Aí eu tava dando uma geral na geladeira e me deparei com umas folhas de couve já amarelando. E umas cenouras querendo murchar. Liguei na mesma hora pra Bela Gil , que falou pra eu cozinhar, com talo e a porra toda. Assim fiz. Só não contei pra ela que depois de cozinhar eu dei uma chamada na manteiga. Isso com arroz é uma delícia!! Kkkkkk



Descoberta para peões na região de Pinheiros




24/07/2015



Pf + suco de laranja a R$ 16,99  e a garçonete ainda chama a gente de " meu anjo" .
Sensacional!! — em Rua Eugênio De Medeiros.



Na fila do Laboratório



Seis horas da matina, num laboratório clínico. Todo mundo alinhado como pede a ocasião. Afinal, dizem que para entregar discretamente aquele frasquinho contendo o "marrom", é preciso utilizar a melhor roupa.

Os atendentes àquela hora ainda estavam lentos, alguns ainda com a cara amassada e outros com bafo de onça. A gente pega a senha, espera o número no painel, faz a primeira triagem. Senta. Levanta. Senta. Vai para a segunda sala. Senta. Aguarda.

Nesse movimento de levanta e senta, observei o quanto algumas pessoas são descuidadosas no momento de sentar nas cadeiras. Elas simplesmente desabam. Caem contudo, confiando plenamente na resistência do material. Até incomodam os que estão próximos com o impacto que causam. Fiquei rindo sozinho, imaginando o que poderia conter naquelas cadeiras. Tachinhas? Chiclete? Cola? Ou melhor, se a base das cadeiras tivesse prestes a ceder com a ajudinha de uma serra e desabasse com a sentada brusca?

Tudo isso era rotina na minha escola. Ela me preparou para a vida.Já fui vitima e também já armei muitas travessuras do tipo. Por isso, eu sempre observo cuidadosamente antes de sentar nos lugares. E você?


*Obs. O Texto estava perdido nas notas do meu celular. Não está acontecendo em tempo real.



São João 2015 - Foda

24/06/2015


Na minha terra a esta hora tá todo mundo de boa, viajando ou curtindo o São João da forma que convém.

Enquanto isso, frio e garoa em Sampa. Tomando um cafezinho na lanchonete e assistindo ao vivo aquele jornal maravilhoso da Record. Só sangue!! O pior é que tem gente que assiste essas coisas com brilho nos olhos!! Debates calorosos. Deixa eu sair daqui!


Bom dia!!!

Tarja Branca – A Revolução que Faltava

13/06/2015

Para quem interessar, indico este belo documentário. Mais que uma reflexão sobre o ludismo,um convite ao resgate da criança que fomos e que certamente anda adormecida, esquecida.




Café da vida real



29/05/2015

Café da vida real, sem marquinha nem tiração de onda — em Bar e Restaurante Coqueiro


Publicado originalmente em 20/05/2015

A novidade hoje no trenzão sentido Itapevi é o cheiro do meu vagão. Ainda estou procurando alguém com um isopor cheio de camarão escorrendo salmoura , mas não encontrei. Deve estar dentro da bolsa de alguém.Mas que é camarão, é sim! O olfato do baiano não erra! O peão vive emoções da hora que acorda até o fim do dia!

Chega logo, Barueri!!! — procurando isopor cheio de camarão fedorento em Estação Antônio João.

quinta-feira, maio 14, 2015

Tiradentes


Publicado em 21 /04/2014 via facebook

Todo feriado que não entra no contexto comercial para mim é no mínimo mais tranquilo. A gente se beneficia com um dia de descanso e não precisa ficar observando aquela busca incansável e obrigatória da maioria por um presente ou ovo de chocolate.

Porém, se as pessoas já distorcem o que realmente deve-se celebrar em feriados mais populares, imagina em dias como hoje. Não vi nenhuma mensagem de "feliz dia de Tiradentes" no meu facebook. Tá sem moral nenhuma, Tiradentes! Todos usufruindo de um belo feriado às suas custas, sem sequer agradecer!

Lembremos de um líder que mesmo no rigor de séculos atrás, lutou pela coletividade num movimento que foi abafado, mas conseguiu plantar as devidas sementes. 223 anos após a sua morte, o Brasil independente ainda possui uma justiça que pega mais leve para os ricos, influentes e poderosos.Muitas mudanças ainda para se fazer, mas sigamos em frente!

Feliz feriado para todos!!

Dengue


Diálogo entre duas meninas,aqui no prédio. No máximo, 5 anos de idade elas tinham:

- Estou com dor no pescoço e nos braços. Acho que vou pra casa.
- Você deve estar com dengue tipo 3. Mas é melhor avaliar os seus sintomas.

 — em Barueri.

Status


O pessoal vai no outback, faz questão de fazer check-in no face e a porra toda. Toma um mísero café no Starbucks, insiste em tirar fotinha da xícara e postar. Vai malhar na academia de marca, diz que‪#‎partiuacademiamarombadeouro‬.

Vai no boteco da esquina, as vezes come melhor do que em qualquer outro lugar, mas esquece de fazer a mesma presepada.

Seria por Status?? Queima o filme, estar num lugar sem marca?
 — em Ali na Esquina