Nunca fui fã de Marcelo Camelo, nem Los Hermanos, nem de Mallu Magalhães, mas tento experimentar de tudo que aparece por aí.
Quando peguei este álbum por curiosidade, me soou como uma tentativa descarada de copiar a fórmula de Marcelo Jeneci, que junto com a patroa, alterna vocais masculinos e femininos nos seus discos.
Enganado estava eu. Redondamente. Além de ser um trabalho repleto de personalidade, a poesia facilmente assimilável de Camelo junto com o tom (ainda) adolescente das interpretações de Mallu, trazem equilíbrio na medida certa ao projeto.
Indo direto ao ponto, simplicidade e melodias agradáveis, daquelas que em pouco tempo já estamos cantarolando todas as músicas facilmente, são as marcas mais evidentes. Isso quase sempre é a mágica de um bom trabalho e o que prende, empolga, muda o humor e deixa muita gente feliz.
Em tempos de crise, fúria contraditória e pessimismo, fugir da realidade ao som de um álbum leve, bem humorado e apaixonado é tudo o que eu e muitos outros precisam.
Aprovadíssimo, para quem interessar!
Nenhum comentário:
Postar um comentário