segunda-feira, dezembro 20, 2010

Filme de cão faz chorar...


Sábado passado eu já tava entediado. Tava passando pela sala (essa aqui é clássica), e acabei vendo a novela das oito. Logo o episídio em que a Diana, a mulher que sofreu até não poder mais, vai parir, mas acaba morrendo de hemorragia no útero. Tristeza sem fim. O pior é que a patroa já sabia o final. Eu briguei até o último instante , apostando que a Diana não ia morrer, mas não teve jeito. Mais uma vez as revistas de fofoca acertaram na mosca.

A NET a gato daqui às vezes fica fora do ar. O Domingão todo sem TV até que foi legal. Passo o dia todo sem maiores atrações, mas feliz da vida, quando finalmente lá pelas oito da noite o sinal volta e tava começando um filme que prometia: Sempre ao Seu Lado. Putzz... filme de cão na linha de Marley e Eu. Quer me fazer chorar, me coloca pra assistir um filme com cão, ainda mais quando rola morte. No tenebroso ano de 2007, após perder um cão, eu caí na asneira de comprar o livro Marley e Eu. Me fudi. Em 2008, passei uma boa vergonha quando tive uma crise de choro, que chegava aos soluços, vendo esse filme no cinema.

Mas vamo ver esse filme, com Richard Gere. Vamos ver no que dá. Baseado em fatos reais, estragando qualquer tipo de surpresa, só de vingança: Um AKITA que tem uma ligação tão forte com o dono, que todo santo dia fica esperando o mesmo chegar na estação do trem para acompanhá-lo até em casa. O negócio era tão forte que o cão pressentiu no dia que o dono ia morrer. Fez tudo o que pôde pra ele nao sair de casa, mas não teve jeito. Ele morreu! E aí, começa a angústia. Dia após dia, por 12 anos, o cão vai no mesmo horário esperar o dono na estação de trem, em vão. Acaba morrendo de velhice nessa jornada. Angústia, tristeza. Que fim de domingão...

Aí começamos a segunda-feira em grande estilo. Até que ao caminho do trabalho, o miserê: Quer ver cachorro morto, trabalhe pros lados de Santo Amaro. Pegue aquela Marginal Pinheiros sentido Santo Amaro na altura da ponte Estaiada todo santo dia. Aquele acostamento da esquerda é um cemitério de cães atropelados. Oh, tristeza miserável a cada dia que passa você ver um novo cão morto e de quebra ainda acompanhar os cadáveres que ali ficam até decompor por completo. E não tem quem faça a retirada dos mesmos. Oh retratozinho, desgraçado dessa selva de pedra!

E assim começa a minha segunda-feira. Tudo por culpa da TV. Vamos ver se os aconecimentos “vareiam” pra dar uma alegrada, mas por enquanto, filme de cão eu não assisto não.

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