sexta-feira, maio 14, 2010

Da série Hotelaria...

Foto meramente Ilustrativa

Quando a gente pensa que já viu de tudo num hotel, eis que surge uma pérola.

Sabe quem é o capitão porteiro? Aquele cara em trajes super elegantes que fica recepcionando os hóspedes e coordenando o trabalho dos mensageiros em hotéis maiores e mais chics?? Dia agitado na frente do hotel. Acena para a fila de taxis, tira bagagem de um carro, orienta o manobrista, chama a atenção do menino da limpeza, que não havia dado a merecida atenção aos vidros da imponente porta giratória. Lá ia o Capitão Porteiro no seu agito. Brincadeirinhas com os colegas, pausa pra piadas e até tempo pra bater o olho no caderno de esportes do dia. Tudo parecia na mais perfeita rotina, quando o inesperado acontece.

Um hóspede, no mais alinhado terno, mala de executivo numa das mãos, celular ligado, tratando de assustos profissionais do outro lado. Sai dos elevadores, atravessa elegantemente o lobby do hotel. Faz algumas observações em relação à arrumação do quarto para o recepcionista e segue o seu caminho rumo a porta de saída, para mais um dia de negócios.

- Você aí!! (aponta para o capitão porteiro)

- Pois não , Senhor!! (Olhar de prontidão, ainda sem surpresa.)

- Poderia fazer a gentileza de calçar as minhas meias??

Ainda que não transparecendo (como todo bom hoteleiro que esconde as mais diversas expressões por trás daquele sorriso padrão), mas relutante, achando tudo aquilo super estranho, o capitão concordou em executar a tarefa. Afinal, apesar do desnecessário pedido, seria algo rápido e apenas uma cortesia a mais nessa vida de servir e tratar com excelência e hospitalidade, típica da profissão.

Por trás daquela aparente normalidade e elegância, havia um hóspede sem meias. Quando ele esticou um pouco a calça fazendo subir a bainha, as suas alvas canelas ficaram à mostra e as meias penduradas na mão que carregava a maleta agora eram evidentes. O capitão se agachou e dali em diante a cena foi embaraçosa. O hóspede folgado lá em pé, ao celular, meio que sambando e saltitando num pé só, orientando o pobre rapaz e se desequilibrando a cada empurrada de meia que recebia no pé. Durou muito mais do que o previsto e chamou a atenção dos que por ali passavam. Difícil de acreditar. Os taxistas fecharam a rodinha e pararam as suas conversas paralelas com aquele sorriso maroto, aguardando o capitão já completamente suado sair da sua tarefa, para recebê-lo com uma sova de gozações.


Não bastasse toda a situação ter acontecido e o tema da hora na rádio peão ser somente este, no dia seguinte, no mesmo horário, o mesmo hóspede chega lá procurando pelo capitão pra calçar novamente as suas meias. Dessa vez ele escondeu-se. Já não tento mais compreender o que se passa nas idéias e comportamentos de certos tipos mais esdrúxulos. Só é certo que depois disso tudo, o capitão em questão adquiriu mais uma, para a suainúmera lista de atribuições: Especialista em calçar meias em hóspedes.

terça-feira, maio 11, 2010

Pergunta que não quer calar...



Aqui me reservo o direito de não comentar nada além do que mais curti nessa divertida historinha.Primeiro, a psicopata Rainha Vermelha e seu chavão preferido: "Cortem a cabeça!!!!!!" Uma verdadeira carnificina!!

Segundo, a atuação magnífica do Johnny Depp na pele do Chapeleiro Maluco, e a sua tão esperada e louca dança final. Por último, a famosa pergunta que não quer calar, numa ordem que pode não estar como a apresentada na película: Qual a semelhança entre um corvo e uma escrivaninha?????

Tá certo... aquilo ali é uma metáfora para as coisas que não têm resposta na vida. Elas apenas são como são e devemos aceitá-las. Mas para um público predominantemente infantil, será que houve compreensão ou os guris estão enlouquecendo até agora com o enigma?

Não estranharei muito se algumas crianças com tendências depressivas começarem a se matar após assistir a nova versão de Alice no País das Maravilhas.

No mundo maluco em que vivemos, tudo é possível. Inclusive um post ridículo como esse, típico de quem não tem coisa melhor para falar.